quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Pequenos prazeres


abri os olhos/ me pus a cantar/ (nao era um canto que podia ser ouvido)/ no banheiro/ me olhei no espelho/ cara limpa/ me olhei por varios angulos/ foi legal./ café da manha/ pensei em torradas/ ovos mexidos e panquecas/ o que tinha era pao amanhecido/ produzi um otimo sanduiche e/ comi.
olhei pro dia/ ele estava ali pramim/ sorri pra ele/ e fui me aventurar por ele/ calcei chinelos/ pentiei cabelo/ prendi em rabo alto/ minha nuca tinha que ficar amostra/ pra me ajudar na feminilidade/ nao estava tao vaidosa/ olhei por mais alguns minutos no espelho/ estava bem comigo/ nao era nada demais/ so uma sensação
estou caminhando/ passos tetricos/ contemplo o ceu/ a arquitetura da minha cidade/ um rosto que passa/ esse caminho parecia mais longo/ pronto ja cheguei!/ pra volta/ ja tenho uma ideia/ comer coxinha na lanchonete do centro/ a minha favorita/ é bom salientar/ pra acompanhar/ ai/ai/ai/ suquinho de laranja/ natural!/ aprecio cada pedaço/ ai delicia/ congele esse momento/alguem ai/ pra fechar/ tablito/ e um babaloo de tuti-fruti/(vulgo cor-de-rosa)/ pronto morri/
mentira/ estado agudo de felicidade?/na hora de pagar/ faltou dinheiro/ pedi desconto/ ganhei./ o que eu poderia querer mais?/ uma ida a biblioteca municipal/ achei o livro que ha muito procurava/ 100 anos de solidao/ hoje começo a ler/ me aventuro novamente la pra fora/ estou encantada com o cotidiano da minha cidade/ e apaixonada pelo banquinho da praça./ que dia lindo ta fazendo/ estou agradecida de estar aqui./ sinceramente/hora de voltar pra casa/ estou cansada/ adeus lindo por-do-sol...

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Banana Pancakes - Jack Jonhson

"Você não consegue ver que está chovendo?
Não há necessidade de ir lá fora

Chove o dia inteiro, mas eu não ligo

Nós temos tudo que precisamos aqui
E tudo que precisamos é suficiente

A gente tem que acordar devagarinho...
Mmh acorde devagarinho"

Poema de mim


Dilema: Levantar voo. mergulhar. voar. mergulhar. levantar voo, cair em mim, mergulhar. inundar abrir os olhos e de novo mergulhar. abrir as asas, quero voar, recuar respirar fundo mergulhar e vivo nessa entre querer levantar voo/ ou mergulhar, afundar. ó lindo passaro vem me salvar. bata suas asas e me leve para la,

é.

Mergulho profundo nas emoções


UMA TEMPESTADE PASSOU PORAQUI. Não aqui, mas dentro de mim. Logico que cada um entendeu. o problema e eu e o querer explicar tudo muito bem explicado. Me arremessou contra o cas, tirou o meu sossego, inundou o meu peito. Torrentes de emoções, furacoes de dor e sofrimento. Mas trouxe tambem a calmaria. o por-do-sol... Espero que a metafora tenha sido clara. Ou, não
um riacho de aguas calmas, raso, largo profundo. Mas a vida choveu em mim. Nao pude voltar ao que era, desaguei no mar e hoje sou fruto de tudo o que me aconteceu. Ainda trago comigo caracteristicas do rio tranquilo, mas ganhei tambem a força das mares, a leveza das ondas. e isso nao teve preço, mesmo tendo perdido algumas caracteristicas primitivas do ser rio...
espero que voce tambem esteja bem, e maior.

Acho que é a primeira vez que escrevo a palavra Cas. e nao sei bem se esta escrita certa. To com preguiça de consultar o dicionario online.

Me sinto feliz. Um abraço pra voce, que me le. (que le meus olhos, que enxerga minha alma

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

crescer dói

Você se deita para dormir, mas o sono não vem. voce abraça forte o seu travesseiro num gesto desesperado. no peito um choro abafado que nao sai, nao sai. . . 
voce olha em volta e de repente percebe que aquele quarto ficou grande, com proporções enormes, e voce se sente pequeno, minusculo. pensamentos bons fogem de você, nao querem você e voce, não os quer. nao adianta tentar, nao tente pensar em campos floridos porque em segundos eles se tornaram florestas fechadas, negras, cheias de medos e dores. voce aperta o olho fundo pra ver se extrai uma  lagrima que seja, mas nada vem, nao vem. e de novo aperta aquele travesseiro, de repente uma esperança brilha no fundo do olho de um urso, é seu ursinho de pelucia vindo da infancia, mas voce olha no olho dele, e percebe algo pertubador: ele parece nao gostar mais de voce, e os olhos pedantes parecem implorar para que voce volte a ser o que era. bem e voce sente uma pontada acompanhada de dor fisica, tudo parece crescer e um tornado passa por dentro de voce e o choro chega enfim, abundante, brota dos seus olhos como chuvas turvas de verao, e um turbilhao de agua te invade. afoga-te. chore, chore com coragem, chore alto, chore  forte para o mundo. ou, chore baixinho, chore como só uma criança sabe. é como voce se sente. indefesa, sozinha. é o seu momento brilhante. voce conseguiu! ainda ha o choro em voce. orgulhe-se, voce ainda nao perdeu tudo. voce ainda pode sentir, e esse sentimento tem coragem de transbordar de vez em quando, de se jogar sem medo, lavando sua alma, purificando novamente você e te ajudando a crescer melhor
e que maravilha ha nisso. não?
Nessa noite não tenha medo de dormir com as luzes acesas traga de volta pro seu cantinho o seu ursinho pimpão que há anos espera por isto. ele andava trsite nessa estante. voce adormece, sua mãe zelosa percebe tudo sutilmente, levanta pra te cobrir e te beija o rosto te trasmitindo toda a paz que ha nas mães. 
Durma tranquilo, coração. Um beijo de boa noite. . .

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Escritores Que Não Escrevem

"Há um silêncio dentro de mim. E esse silêncio tem sido a fonte de minhas palavras." (Clarice Lispector)