IRONIA: um cachorro que gosta de correr atras de crianças, ser atropelado e quebrar a perna.
agora só vive entediado. nao pode mais correr, mas escute esta passagem que se segue, antes do fatidico acontecimento, pra nao dizer trágico [. . .]
e então aqui vai,
na cabeça dele, apostava corridas com as crianças. (ainda nao te contei, mas este cão tinha o grande sonho de se tornar um corredor profissional) a emoção era grande a cada criança que se arriscava a passar na rua, (que ele) pensava ser dele num pensamento egoísta que tinha as vezes. mas como ia dizendo, sobre a emoção, nao era? bem, como descrever essa emoção? imagine um equlibrsita de vassouras conseguir ir para uma olimpiada mostrar a sua arte e todo seu equilibrio! sim, era essa toda emoção sentida por aquele cao, nem menos, nem mais. mas as pessoas nao entediam, nao podiam sequer imaginar. porque na verdade ele seria incapaz de cravar seus afiados dentinhos em criaturas tão vivas! ele so cravava os dentes em carnes suculentas, suas verdadeiras paixões, além de claro, apostar corridas , mas as pessoas na entendem, nao podem entender, afinal elas nunca entendem, ele ja deveria saber. mas nao se magoa com as pessoas, gosta delas
Hoje vibra por dentro so de pensar em tal aventura, mas logo lembra da sua condição e se abre à nostalgia, que é so o que lhe resta, que é so o que nos resta. e nostalgia é coisa boa, nao pense que não, apesar de toda melaconcolia que há incutida neste ato, totalmente involuntario diga-se de passagem, nostalgia invade, transborda, sufoca. pode até matar, cuidado
esse cão era bom, não era mal como o pintavam só queria praticar suas corridas em paz.
nao merecia tal destino, é só o que penso. até os cães têm destino? só os cães têm destinos. será destino? o que será? (angustia)
tchau
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
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